No. 1 in Acapulco - Paco Hunter

Paco Hunter

No. 1 in Acapulco

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01 Pensacola
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02 Boca Raton
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03 My Connection
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04 Jacarepaguá
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05 My Bro
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06 Homalo
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07 Gotaway
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08 Fucking Up
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09 Lazy Bums
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10 Resurrected
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11 No.1 in Acapulco
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12 Roscoe
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13 Sakamoto Bug
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14 Tampa Bay
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15 Bully
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16 Tishomingo
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17 Phoenix
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18 In The Open
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19 Dough
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20 Albuquerque
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"... vive Paco Hunter." Deste grito existencial reproduzido nas margens do Finnegans Wake, surge uma cosmogonia amnésica e promíscua, que se manifesta na imundice minimal dos grooves country e acepipes variados. Algo ou alguém deixou para trás Pensacola, e numa vida idílica em Tishamingo sonha com a sombra de Boca Raton. Nothin´ about huggin´, or kissin´... one word, listen.
Reviews
27 Jul 2010 Ilícito
Se Paco Hunter diz que é número um no top de Acapulco eu acredito. E acredito porque ouvi o álbum e ao fazê-lo é fácil perceber como é que se pode viver em Braga e ter a cabeça do outro lado do oceano. Paco Hunter bate certo, faz sentido e vale a pena. Tem viagens de carro, boleias no deserto, bares polinésios, bebedeiras e velhos a apertar com latinas em balcões encerados. A guitarra é vadia, cria um ambiente de bar e é muito bem tratada. Há muito humor nas letras e volta e meia ouvimos um espanhol de Tijuana que traz originalidade a Paco Hunter no contexto português.
Surf rock é o que não falta sempre com um registo de voz bem disposto, sem se perder em devaneios demorados.
Conseguem ser alegres e melancólicos, e mudam de disposição da mesma forma como mudam de estilos, experimentando o funk nos temas «Ressurected» e «My Connection», um country bonitinho como em «Tishomingo» e até Bossa mas não vou dizer em qual.
Um trabalho original, que vai buscar combustível a muitos géneros e ainda assim consegue manter a pedalada do seu imaginário base, vale muito a pena espreitar.
João Constantino Silva
02 Nov 2009 Cotonete
O ar pelintra da capa, que mais parece um CD-R gravado com enlatados de uma Ibiza arraçada de Musgueira e vendido à saída do metro do Campo Grande, não faz ponta de justiça à música.
O que salta aos ouvidos nesta edição é a forma quase preguiçosa com que as referências são baralhadas e deixadas calmamente a marinar. Nem de propósito, Lazy Bums é uma espreguiçadeira lenta e dengosa, que se arrasta por pouco mais de dois minutos. (Aliás, nenhuma das canções chega sequer aos três minutos.)
A despreocupação, que se percebe na audição mas não terá estado necessariamente na base da composição destas canções, dá um ar ainda mais exótico e garrido à coisa (a capa não será, por isso, assim tão despropositada). São temas curtos e rápidos, que se ouvem de um trago e que têm uma respiração de estância balnear com cavaquinhos. Não estará ao alcance de todos brincar aos cowboys sem dar tiros nos pés nem comprometer tradições. Neste disco, os Paco Hunter parecem conseguir.
Hélder Gomes
26 Out 2009 Mundo Universitário
A capa até pode ser feia, mas a música tem o seu encanto, aliás só de tempos a tempos cai na terra um disco assim. Interessante, melódico, confuso e mesmo divertido q.b. No.1 in Acapulco (...) vem recheado de plebeias e distorcidas emoções que bailam entre as sonoridades norte americanas dos Blues e Country e também dá um saltinho malandro às libadas sonoridades da América do sul. São vinte os motivos que nos prendem os ouvidos a um piercing auditivo, que fica bem usar no leitor lá de casa, na velha carrinha a gasóleo, no bar onde nos encontramos deslocados, casamentos e baptizados e até em funerais ciganos.
No.1 in Acapulco não é um disco, No.1 in Acapulco é um Must!
Shampo Decapante
09 Out 2009 Público: Ípsilon
Imaginário americano e ideia portuguesa em Nº1 In Acapulco, o óptimo álbum de estreia do projecto Paco Hunter dos irmãos Pimenta (Type, Zany Dislexic Band, PZ).
Os irmãos Zé Nando Pimenta e PZ Pimenta não são ilustres desconhecidos. Têm estado por trás de algumas das aventuras mais singulares da música que vai sendo feita em Portugal no contexto da editora Meifumado. No. 1 in Acapulco é uma fantasia, ou mero ponto de partida, para ambos, na companhia de alguns cúmplices, desenharem um universo cálido e exótico com alusões à country, folk, jazz, funk, bossa ou rock, mas de forma distanciada, expondo doses semelhantes de autenticidade e ironia. Há rotações instrumentais a velocidades variáveis, uma voz (PZ Pimenta) grave, um balanço físico narcótico e um clima caliente que se cola à pele.
Vitór Belanciano
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